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Foto: Márcio Brasil (Prefeitura de Santiago)
A estiagem já trouxe prejuízos de R$ 180 milhões na agricultura em Santiago e, agora, traz outra preocupação para a prefeitura: a chance de desabastecimento de água, já que a barragem do município se aproxima de um nível considerado crítico. Por isso, o prefeito Tiago Gorski Lacerda (Progressistas) decidiu tomar duras medidas para evitar a falta d'água. O decreto assinado na sexta-feira prevê racionamento, intensa fiscalização e multa em caso de descumprimento.
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De acordo com o prefeito, será permitido apenas o uso de água tratada pela Corsan para fins domésticos e higiênicos, sendo proibido o uso para atividades como lavagem de carros e calçadas. Para adotar as medidas, o prefeito analisou um estudo que observa a redução diária de 3 centímetros, em média, do nível da barragem. O nível atual está em 6,94 metros, a menos de dois metros de chegar no nível considerado crítico.
O não cumprimento do decreto pode acarretar sanções, como advertência por escrito e multa. Em caso de reincidência, os serviços de abastecimento de água potável poderão ser interrompidos pela Corsan na residência ou estabelecimento que descumprir as medidas.
A fiscalização é feita por servidores da prefeitura e Defesa Civil. Conforme o decreto, os fiscais são autorizados a ingressar em qualquer estabelecimento industrial, comercial ou residênciais, desde que haja fundada suspeita de uso indevido da água
O QUE DIZ O DECRETO
Fica estabelecido que a utilização de água distribuída pela Corsan deverá ser unicamente para fins domésticos e higiênicos, sendo vedado o uso dessa água para:
- lavagem de veículos automotores de qualquer espécie, lavagem de calçadas e pátios
- irrigação de gramados, jardins, floreiras, bem como qualquer outro uso de água tratada que possa significar o uso não prioritário
- reposição total ou troca de água em piscinas de clubes, entidades e residências
- utilizar água para qualquer outra finalidade que possa caracterizar desperdício
*Colaborou Janaína Wille